A chamada halitose é causada pela instalação de bactérias em tecidos como a gengiva e que provocam o acúmulo de tártaro e mau cheiro.
De acordo com a veterinária Mariana Cardozo Pereira, à medida em que a carga bacteriana vai aumentando, ela pode migrar para a corrente sanguínea e acarretar problemas graves para cães e gatos.
“A endocardite bacteriana é um dos problemas cardíacos que podem surgir, além de outras complicações nos rins, fígado e articulações dos animais”, explica Mariana.
O aumento do tártaro agride a gengiva e as demais estruturas que fixam o dente. Com isso, eles podem ficar soltos e cair.
Para evitar o problema, a veterinária Mariana Pereira aconselha escovar os dentes do animal pelo menos uma vez por semana. Caso o tutor tenha disponibilidade, pode fazer a escovação todos os dias. Além disso, é indicado procurar, uma vez ao ano, um tratamento de limpeza em uma clínica veterinária. No procedimento, o animal é anestesiado, todo o tártaro é removido e os dentes passam por um polimento. Esse tratamento, no entanto, não é indicado para todos os animais.
“Há cães que têm os dentes perfeitos e não precisam da remoção. Mas a indicação é a partir dos 4 anos”, diz Mariana.
Ossos e alguns tipos de rações ajudam a prevenir a formação de tártaro, mas não substituem a escovação.
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