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quarta-feira, 14 de abril de 2010

RAÇAS DE GATO

LEVKOY UCRANIANO

O Levkoy Ucrâniano é uma exótica raça de gatos originária da Ucrânia.
Possui um aspecto bem particular, a ausência de pelos e as orelhas dobradas.
São gatos de tamanho médio de corpo alongado e esguio.
Sua pele é macia, quente e enrugada.
É uma raça muito recente, o trabalho de formação se deu em 2000, por Elena Vsevolodovna Birjukova.
Em 2008, em diversas organizações ucranianas e russas, registraram mais de 200 exemplares da raça, e algumas dezenas de gatos já vivem fora da ex-URSS.

TOYGER

Semelhante a uma miniatura de tigre, o Toyger é uma raça de gato de pelo listrado. Seu nome é um jogo de palavras, significaria algo como Tigre (Tiger) de Brinquedo (Toy). A raça começou a ser desenvolvida em 1980, da idéia da arquiteta Judy Sudgen, que procurava fazer uma raça de gato doméstico com marcações próprias de um tigre. Foram feitos sucessivos cruzamentos de gatos domésticos desde os anos 80 para se chegar a tal resultado.


PETERBALD

Peterbald é uma exótica raça de gato de origem russa.
São considerados gatos elegantes pelo gracioso corpo esguio e muito apreciados pela sua peculiar ausência de pelos.
Possuem uma cabeça estreita e longa, olhos amendoados e cauda longa.
São considerados dóceis, carinhosos e enérgicos. Costumam conviver em harmonia com outros gatos e animais de estimação, e também com as crianças.
A raça foi criada durante o segundo semestre de 1994 em São Petersburgo, sendo resultado do cruzamento de um Sphynx com um Oriental de pêlo curto, do qual geraram 4 exemplares da raça, que deram origem a todos os outros até então.

LA PERM

LaPerm é uma raça de gato norte-americana. São gatos que apresentam várias cores e estilos, e geralmente desenvolvem uma ligação muito afetiva com seus donos. Sua pelagem é chacheada, e normalmente longa. Os filhotes só passam a ter pêlos entre a quinta e a oitava semana de vida.





ANGORÁ TURCO

Raça de origem da cidade de Angorá (Turquia), atualmente conhecida como Ankara, desde o inicio do século XVII.
No início do século passado, o Angorá era cruzado indiscriminadamente com o Persa e, por isso, quase desapareceu. Mas após a Segunda Guerra Mundial, foi descoberto no Zoológico de Ankara um casal da raça, e um programa foi desenvolvido para livrá-la da extinção.
O Angorá Turco é um animal formidável com um pêlo comprido e sedoso e de temperamento dócil, brincalhão, esbelto e inteligente. Acredita-se que esta é uma das raças mais antigas sobreviventes.
É afetuoso, alegre e gosta de mimos. Muito afeiçoado ao seu dono, se diverte correndo, brincando com bola e pulando nas árvores. Seu corpo elegante e flexível, de pescoço fino e patas pequenas e delicadas.
Estes gatos possuem pelagem longa, com pêlo fino e sedoso. Precisa de poucos cuidados, uma boa escovação já ajuda bastante. Têm a cabeça comprida com orelhas grandes e pontudas e focinho fino.
A cor branca é a mais tradicional. A única cor reconhecida oficialmente é a branca, embora existam outras cores como o lilás e canela.
O Angorá turco é dócil, elegante, inteligente, calmo, carinhoso, sociável, afetuoso, tranqüilo e muito brincalhão. Convive muito bem com outros animais, principalmente da mesma raça.
Vive cerca de 18 anos.

SOMALI

O Somali pode ser visto como um Abissínio de pêlo longo, originado de um inesperada introdução de um gene recessivo de um gato Abissínio. O que continua a ser um mistério, é como o gene foi introduzido nesse gato. Depois da 2ª Guerra Mundial, dizia-se que havia apenas uma dúzia de exemplares de gatos Abissínios, e as ninhadas destes gatos (muitas de origem e procedência desconhecida) foram cruzadas com gatos de Inglaterra e de outras regiões.
Esta mistura de “ingredientes desconhecidos” pode explicar em parte a introdução do gene de pêlo longo nos Abissínios. Se um animal tiver o gene de pêlo curto como dominante, só irão nascer filhotes de pêlo curto, a única excepção é feita quando os dois animais cruzados tiverem o gene de pelo longo como dominante; neste caso, a cria pode ser de pêlo longo ou pêlo curto.
O primeiro caso de Abissínios com o pêlo longo aconteceu com animais canadianos, americanos, australianos e neozelandeses.
Os gatos Somali são animais inteligentes, muito ágeis e com muito vigor, brincalhões, amigos, bem humorados e extremamente sociáveis, apesar de não serem tão extrovertidos como os Abissínios.

HAVANA CASTANHO

O Havana deve o seu nome à sua cor chocolate escuro, que faz lembrar os famosos charutos, e aos seus modos elegantes que nos remetem decididamente para uma ambiência requintada. A raça surgiu a partir de cruzamentos realizados entre Siameses e gatos domésticos de pêlo curto, tendo surgido tal como o conhecemos hoje em Inglaterra, nos anos cinquenta. Esta raça foi reconhecida em 1958, tendo alcançado grande sucesso nas exposições Europeias realizadas na década de 60.
Brincalhão vivo e independente,não dispensa os carinhos do seu dono.

BURMILLA

Esta raça é provavelmente uma das mais recentes. Surgiu em 1981 a partir do cruzamento não intencional de um exemplar da raça Birmanesa com outro da raça Chinchila. O seu belo manto macio logo cativou alguns admiradores que rapidamente juntaram esforços no sentido de fazer deste gato, uma raça reconhecida internacionalmente. Foi o Burmilla que deu origem ao grupo de gatos asiáticos. Este gato é geralmente muito divertido gostando muito de interagir com os vários elementos do seu meio. Fazendo jus à sua origem, não é tão turbulento como o Birmanês, mas é mais sociável que o Chinchila. Gosta também de atenção, mas não os pede com tanta frequência e insistência como os gatos de pêlo comprido. Apesar de ser uma raça recente, é um gato bastante equilibrado. É um gato amistoso, vivo, esperto e muito afeiçoado.

AZUL RUSSO


O Azul Russo desenvolveu-se no Norte da Rússia em regiões de temperaturas negativas. Pensa-se que chegou à Europa através do comércio realizado a partir do porto de Arcangel, a maior cidade do norte da Rússia, em meados do século XIX. O Azul Russo é um gato elegante de médio porte. As orelhas são grandes e pontiagudas. Os olhos são grandes, verde esmeralda e de forma amendoada. O nariz é azul acizentado e as almofadas são de uma lavanda escuro. O corpo é longo com um porte digno e gracioso. A cauda é longa, afunilando no ponta. São brincalhões mas reservados com estranhos. São boas companhias para crianças e adaptam-se ao convívio com cães.

SNOWSHOE

Possue muito afeto e temperamento moderado. O Snowshoe gosta da vida caseira. Como todos os gatos, a sua personalidade individual varia, contudo, no geral o Snowshoe é um gato amigável que mantém uma inteligência astuta juntamente com um toque de místico derivado dos seus antepassados Orientais. O Snowshoe é um gato de pêlo curto, com uma coloração definida, patas brancas e um "V" invertido na face, que começa sobre os olhos e abre até ao maxilar. Cabeça redonda, olhos ovais de um azul brilhante, orelhas de tamanho médio com as pontas ligeiramente arredondadas. Estes gatos possuem 2 combinações de cor: seal point e branco, e blue point e branco.

CORNISH REX

Gato muito original, com um corte de pêlo de "última moda" o Rex surgiu numa ninhada de gatos numa quinta na Cornualha em Inglaterra, em 1950. Diferente de todos os seus irmãos, o animal acasalou posteriormente com a sua mãe (técnica usada pelos geneticistas no desenvolvimento das raças), dando origem à raça genuína. O seu nome deriva da sua cidade de Origem e de uma raça de coelho francesa (o Rex!), que partilha com o gato o magnifico pêlo macio. O Cornish Rex, ao contrário da maioria das outras raças, apresenta apenas uma camada de pêlo - chamada de camada inferior ou interior nos gatos com mais do que uma camada. Assim, o pêlo é curto, fino, denso e de toque suave e aveludado, disposto em ondas regulares e, preferencialmente, paralelas. Mimado e divertido, adora viver com as pessoas, necessitando de contacto físico com o dono, do qual depende na sua totalidade. Um Cornish Rex aprecia e precisa de companhia constante.

MANX

Muitas histórias tentam explicar a origem do Manx. Uma delas é a que este gato perdeu a cauda quando Noé fechou as portas da Arca às pressas. Outra versão mais credível diz que esta raça chegou à Ilha de Man, na Inglaterra, há 300 anos atrás, através de mercadores que vinham do Extremo Oriente, e que o isolamento da ilha permitiu que a ausência da cauda se mantivesse até os dias de hoje. Registos encontrados na ilha dizem que o Manx é uma mutação de gatos domésticos, outros dizem que pode ter origem no Inglês de Pelo Curto, mas não se sabe até que ponto os gatos locais ou os felinos oriundos dos navios podem estar na origem da raça, já que muitos navios aportavam naquela ilha. Desde que o gene dominante da falta de cauda esteja presente, as crias portadoras do gene podem ter uma cauda completa (longies), uma cauda curta, residual (rumpy riser), ou não ter cauda (rumpies). Segundo especialistas, é possível que em uma única ninhada encontremos todos estes tipos de cauda. Apesar de ser um gato relativamente pequeno, convém que o animal não seja demasiado curto, já que a mutação genética causadora da ausência de cauda pode provocar também a má formação da coluna vertebral e com isso, o animal ficará desprovido de terminações nervosas adequadas para um bom desenvolvimento quando adulto. Os gatos com esse problema nascem sem firmeza nas pernas traseiras, podem não ter intestino ou descontrole urinário. Mas exceto estes problemas, depois do período mais crítico (primeiras 6 semanas), ele tem uma longa vida e poucos sinais de envelhecimento. O Manx é um gato amigável, muito ligado à família, e com uma energia indescritível. Podem saltar mais alto do que possamos imaginar. Por serem tão ligados à família, dificilmente acostumam-se a outros donos senão os seus, apesar de serem amigáveis com qualquer pessoa.

INGLÊS CREME

Esta raça relativamente rara, é descendente do Chartreux, felino bastante antigo, que possui uma história confusa e com pouca documentação que comprove a sua origem. Pensa-se que o Chartreux tenha surgido há mais de 200 anos na França, a partir do cruzamento dos melhores gatos de rua da Europa. Na época da II Guerra Mundial, os Ingleses temendo a extinção da raça, começaram a cruzar os gatos Chartreux com Persas Azuis, surgindo dai o Inglês de Pêlo Curto. A variedade creme surgiu do cruzamento entre o gato escama de tartaruga com o azul. O reconhecimento oficial desta raça aconteceu nos anos 20, após o estabelecimento de um programa de criação. Geralmente o cruzamento de fêmeas azul-creme com machos cremes produz os melhores exemplares em termos de coloração de Pêlo. Muito bem-humorado, inteligente e meigo. Convive muito bem na mesma casa com outros gatos.

INGLÊS PRETO

Símbolo do azar, o gato preto têm sido alvo de medo, superstição e veneração ao longo da história. Apesar deste tipo de crenças, esta raça, dona de uma beleza singular, é dócil e companheira, não possuindo nada que justifique as três batidas na madeira e com os cruzamento dos dedos. Foi uma das primeiras raças a ser exibida no Palácio de Cristal de Londres, no final do século XIX, sendo utilizados para a sua criação selectiva, os melhores exemplos de gatos vadios Ingleses. Corpo forte e musculoso; cabeça redonda e larga, com orelhas de tamanho médio e arredondadas nas pontas; olhos grandes, redondos, cor-de-laranja vivo ou cobre; patas curtas e bem proporcionadas; cauda curta e grossa. Bem-humorado e muito inteligente, adapta-se bem à vida em casa.

MAINE COON

O Maine Coon é um dos maiores gatos domésticos, com uma aparência impressionante. Este grande gato é uma das raças mais antigas norte-americanas, originária do estado de Maine. De acordo com uma lenda local, acreditava-se que este gato derivou de um cruzamento de um gato selvagem e um guaxinim (racoon) o que é de todo impossível. Lenda esta que originou o nome da raça: Coon do Maine ou Maine Coon! Contudo, é provável que o Maine Coon tenha resultado de cruzamentos entre robustos gatos de pêlo curto de quintas locais e gatos de pêlo comprido trazidos pelos marinheiros provenientes do Médio Oriente, Inglaterra, Russia e Escandinavia . O clima rigoroso da Nova Inglaterra contribui para o desenvolvimento do seu pêlo espesso, característica que aliás partilha com outro parente seu: o Gato Norueguês da Floresta. É o maior dos gatos domesticos: corpo longo, estrutura sólida e musculatura robusta. Dado o seu espírito de caçador e grande agilidade, estão mais predispostos para a vida ao ar livre. Convive pacificamente com outros gatos, cães, e outros animais, e é um excelente companheiro para os seus donos.

SCOTTISH FOLD

A particularidade desta raça, assim como nos Curl Americanos, é que têm as orelhas dobradas sobre o crânio, o que dá aos gatos um charme e uma beleza única. William Ross, um pastor da zona de Coupar Angus, na Escócia descobriu em 1951 uma gata, de nome Susie, em uma fazenda próxima, que tinha as orelhas curvadas sobre a cabeça. Ross pediu para ficar com uma das crias, uma gata branca de pêlo curto que foi chamada de Snooks. A partir daí, Ross usou Snooks para dar origem a esta raça que tantos corações conquistou na América e em todo o mundo, o Scottish Fold. Os gatos desta raça podem ter as orelhas dobradas ou orelhas normais. Os animais que têm a orelha dobrada são portadores de um gene dominante incompleto, resultado de uma mutação genética espontânea. As crias nascem com as orelhas normais e só depois de três a quatro semanas é que elas adquirem a curvatura, ou não. É um animal muito dócil e a companhia ideal para pessoas de todas as idades. Geralmente convive muito bem com outros animais de estimação, incluindo cães. Adaptam-se a vida familiar de uma forma muito fácil. É um gato elegante, que dificilmente passa sem ser percebido, já que a sua aparência é totalmente fora do comum.

NORUEGUÊS DA FLORESTA

Este felino é conhecido como o gato encantado das florestas escandinavas. Até meados do século XX foi mantido dentro das fronteiras norueguesas pelo que era desconhecido nos restantes países. Alguns anos mais tarde começou a aparecer nas feiras e exposições felinas onde hoje já conquistou um lugar de destaque. Muito sociável com os restantes elementos do seu ambiente e com uma enorme necessidade de ar livre. São conhecidos em todas as cores pelo que não existe nenhuma variante estritamente descrita.


SIBERIANO

O Siberiano desenvolveu-se na Rússia a partir de gatos domésticos e de quinta e foi pouco conhecido fora do país natal até à década de 80 do século passado, quando a raça foi registada pela primeira vez em São Petersburgo. Hoje é reconhecida em todo o mundo.
É alto grande, forte e bem musculoso, com a cabeça larga, olhos grandes, ovais e ligeiramente oblíquos, orelhas arredondadas e viradas para fora, pernas musculosas e uma cauda emplumada com a ponta arrendondada. O subpêlo denso está coberto por um manto longo e espesso, mais comprido no pescoço. É amigável, ágil e leal.


SPHYNX OU ESFINGE

O Sphynx, ou Esfinge, destaca-se das outras raças por não ter pêlo. De tempos em tempos, surgem naturalmente gatos sem pêlo nas ninhadas de progenitores com pêlo. Acredita-se que os Astecas criavam gatos sem pêlo. Contudo o Sphynx surge apenas na década de 70 do século XX. Em 1966, nasceu em Toronto, nos Estados Unidos da América, um gato sem pêlo chamado Prune. Mais tarde, uma gata com pêlo e o seu filho sem pêlo foram resgatados de um gatil também na mesma cidade. Foi a partir destes exemplares que a raça se fundou. Na Europa e nos Estados Unidos da América foi introduzido sangue de novos exemplares que surgiram espontaneamente. Hoje em dia a raça foi já estabilizada, o que permitiu ser reconhecida como raça independente pelas maiores associações de gatos internacionais. Contudo, uma das razões por detrás deste reconhecimento terá sido o fato de evitar a mistura entre o Sphynx e o Devon Rex. Os genes desta raça favorecem a propagação do gene “sem pêlo” às ninhadas. O Sphynx é uma raça extremamente rara, mas que foi muito bem recebida nos Estados Unidos. Sem dúvida um dos mais excêntricos representantes felinos.
O Esfinge é um gato muito especial. Brincalhão e ativo dá vida a qualquer casa. Tem um temperamento afetuoso e sociável. Dá-se bem com outros gatos e cães. Gosta de ser o centro das atenções e exige um dono dedicado. O Sphynx é um gato inteligente e voluntário, sendo fácil de treiná-lo para obedecer a comandos do dono.


SILVERS

Imagine um gato, um persa, só que com olhos verdes (ao contrário dos persas de outras cores, que apresentam olhos bem cobres), a carinha não tão afundada como o de um persa. Mas com uma pelagem exuberante, onde as pontinhas de cada pêlo são prateadas, enquanto toda a parte interna da densa e abundante pelagem é de um branco alvo. Sua aparência lembra uma nuvem de chuva num dia quente de verão. As bordas do nariz rosado e o contorno dos olhos verdes são delineados de preto, dando ainda mais destaque à beleza da cor e da pelagem desses gatos.
Seu temperamento também é maravilhoso. Obediente, dócil, extremamente inteligente, muito limpos e disciplinados; pouco mais ativos que os persas, são excelentes amigos e companheiros.
Existem vários tipos de Silvers:

Silvers Chinchilas, onde a parte prateada é muito pequena; frequentemente temos a impressão de que trata-se de um gato branco;



Silvers Shadeds, que possuem maior quantidade de prata em sua pelagem (por volta de 25%), lembrando realmente uma nuvem de chuva;



Silvers Tabbies, que são gatos prateados com listras como as de um tigre: esses podem apresentar olhos verdes ou cobres, dependendo de seus pais e avós.





SIAMÊS

Olhos azuis e o corpo com extremidades (face, orelhas, patas e calda) de uma variedade de cores, são as principais características do siamês.
Os exemplares desta raça tiveram sua origem no Sião (hoje Tailândia), chegando os primeiros gatos na Inglaterra por volta do século XlX.
A raça hoje difere dos seus ancestrais, pois foi feito um intenso trabalho genético para definir o padrão da raça.
Seu padrão atualmente se apresenta com a face triangular e perfil esbelto, de corpo longo e tubular, orelhas grandes e olhos amendoados.
É um gato bastante vocal, vivo e afetuoso, requerendo sempre para si a atenção de todos, sendo apegado a seu dono. Os filhotes nascem brancos e depois dos 15 primeiros dias é que começam a surgir as cores.

BIRMANÊS OU SAGRADO DA BIRMÂNIA

A origem desta raça na verdade, é uma das histórias mais intrigantes e belas que podem ser chamadas de lendas. Uma das mais conhecidas, que se aproxima bem do caráter "fábula" diz que durante o século passado, estes gatos brancos de olhos amarelos, viviam dentro de um monastério na Birmânia como guardiões do templo, sendo que a deusa dourada do templo possuía os olhos de uma tonalidade azul bem escura. Durante um ataque sofrido pelo templo, o grande mestre foi assassinado e dizem que seu gato depositou suas patas sobre o corpo de seu dono, e o mesmo se tornou parecido como a deusa: seu corpo passou a ter uma cor dourada, seus olhos se tornaram azuis, como os da deusa e sua aparência, seus membros e sua cauda, de uma coloração semelhante a da terra. Entretanto, as patas do gato, em contato com o corpo de seu mestre, conservaram a cor branca, símbolo de pureza e paz.
No início do século XX, um grande número de pessoas levou para os seus respectivos países, gatos que se assemelhavam aos Gatos Sagrados da Birmânia. Desta forma, foi através de amantes franceses (principalmente) que houve a introdução da raça na Europa, e muito tempo mais tarde, nos Estados Unidos.

Os gatos da raça Sagrados da Birmânia ainda não são grandes conhecidos no Brasil, devido aos ainda poucos criadores no nosso país. Entretanto, esta raça vem ganhando grande aceitação, não só de novos criadores, mas também do público amante de gatos, devido a sua beleza particular e também, pela sua doçura e companheirismo para com seus donos.
É uma raça de fácil adaptação em ambientes pequenos (como apartamentos) e principalmente, com o relacionamento com crianças, sendo por isso, eleita a melhor raça para o convívio com as mesmas.

RAGDOLL

O Ragdoll (que significa boneca de pano em português) é uma raça de gatos de origem americana (California), raramente encontrada em outros países. Em 1982, havia notícia de um único Ragdoll no Brasil - Sansão. Atualmente, contamos com cerca de 60 registrados, a maioria proveniente dos dois gatis que iniciaram oficialmente a criação brasileira em 1998.
O Ragdoll chama a atenção por três motivos: tamanho, temperamento e beleza. É a segunda maior raça de gatos do mundo, sendo a de desenvolvimento mais lento, pois um Ragdoll só termina seu crescimento por volta dos quatro anos de idade, podendo um macho adulto não castrado chegar aos 10 ou 11 quilos. É um "Gigante Gentil", meigo, delicado, brincalhão e interativo. É de uma beleza singular, com sua pelagem semilonga de textura fofa e sedosa, com seus olhos plácidos, sempre azuis.
Ragdolls são muito mais que gatos grandes e bonitos. Eles são atenciosos, divertidos, sensíveis e aprendem com facilidade. Adoram o convívio com pessoas e se adaptam facilmente a outros animais e crianças.

PERSAS

Os persas tem o corpo maciço, compacto e robusto, patas curtas e grossas, e cauda também curta. Eles são extremamente sensíveis e dóceis, apegados aos donos, e tão fiéis quanto os cães, principalmente se forem bem tratados e respeitados. Possuem grande percepção e inteligência, chegando, muitas vezes, a nos surpreender em diversas situações. A pelagem é longa, densa e abundante em todo o corpo. O legítimo Persa deve ter a cabeça grande e abaulada, bem redonda, com pequenas orelhas bem separadas e com graciosos tufos de pêlos; carinha chata, com grandes olhos, colocados distantes um do outro; bochechas cheias e nariz curto, posicionado na linha dos olhos, fazendo-nos lembrar de uma "coruja". Os persas não são todos iguais, como também não existem duas pessoas idênticas; por mais pura que seja sua linhagem, observamos que nem todos se encontram exatamente dentro desse padrão. Portanto, ligeiras variações não indicam que seu gato não é um legítimo persa.
Assim, podemos classificá-los em 3 categorias, basicamente:

Persas Extremados, para Exposição ou Show: trata-se do gato que possui todas as características do padrão estabelecido acima; gatos aptos a participarem e estarem colocados entre os melhores exemplares da raça, nas Exposições Internacionais de Julgamento.



Gatos Breeder
: gatos que possuem excelente linhagem; ou seja, filhos de grandes campeões, ou que nasceram na mesma ninhada dos gatinhos Shows, mas que não são exatamente como exige o padrão ideal: possuem o narizinho um pouco mais para baixo, ou orelhas um pouco maiores.



Gatos Pet ou de companhia: gatos persas, com ou sem pedigree, que, embora filhos de pais persas também, não possuem em sua descendência gatos dentro do padrão ideal e que, provavelmente nunca gerarão filhotes com padrão Show, ou extremados. Trata-se dos persas com nariz mais alongado, orelhas maiores, corpo mais delgado, embora possam apresentar a linda pelagem.



ORIENTAL SHORTHAIR

Os primeiros exemplares surgiram por volta de 1950 na Inglaterra. Os orientais são parecidos com o siamês em tipo de corpo e personalidade, tendo olhos verdes.
São encontrados em uma grande variedade de cores e padrões (tanto cores sólidas como bicolores).
As fêmeas são mães dedicadas e seus filhotes bastante ativos desde cedo, e a cor da pelagem dos filhotes é definitiva aos nascerem. São gatos faladores, brincalhões, acrobáticos e enérgicos a se adaptam em qualquer ambiente.
Como os siameses não é aconselhável manter dois machos juntos pois disputarão o ambiente e as fêmeas.

HIMALAIAS

Os Gatos Himalaias, também chamados de Colorpoints, são originários de cruzamentos entre siameses e persas, num trabalho genético realizado durante décadas, até que se chegasse ao padrão atual.
Sua estrutura física corresponde ao dos gatos Persa: corpo robusto, patas curtas e fortes, cauda curta com pelagem muito longa, cabeça bem redonda com a fronte bastante ampla, e pequenas orelhas peludas, colocadas bem separadas. O nariz também deve ser bastante curto e alto, exatamente como observamos nos persas; o nariz estreito e comprido como o dos gatos siameses é indesejável e está completamente fora do padrão ideal.
Seu temperamento é maravilhoso: são quietos, muito dóceis, caseiros, limpos e grandes companheiros; e tão inteligentes quanto os siameses. Apaixonantes.

BENGAL

A raça se originou nos EUA, na década de 60, quase que de forma acidental. Ms. Jean Mill, adquiriu um leopardo asiático e o criou em ambiente doméstico.
O nome deriva do termo científico que dá nome ao ancestral do Bengal - o leopardo asiático - tecnicamente chamado de Felis bengalensis. Os Bengals caracterizam-se pelo aspecto selvagem. São animais que a primeira vista passam a impressão de vigor e nobreza. Bengals são gatos carinhosos participativos; interagem com seus donos como se fossem cães. No Brasil estima-se que haja cerca de 30 Bengals. Esse pequeno número, deve-se ao fato de a raça ter sido introduzida no Brasil há menos de 5 anos por pessoas que mais se interessam em tê-los como animais de estimação do que por um cunho comercial. No mundo inteiro a imagem não é muito diferente: são cerca de 30.000 Bengals, sendo a maioria em gatis dos EUA e Canadá.

ABISSÍNIO

Embora o Abissínio seja uma das mais antigas raças conhecidas, persistem a especulação e controvérsia em relação a sua origem.
Sua aparência é semelhante às antigas pinturas e esculturas egípcias, que mostram um felino de corpo elegante , musculoso, largas orelhas e olhos amendoados.
Estudos recentes mostram que a mais provável origem da raça é a costa do Oceano Índico e sudeste da Ásia.
Ao retornarem da Abissínia em 1868, soldados britânicos trouxeram consigo os primeiros exemplares para o ocidente. Em 1871 foram mostrados pela primeira vez em uma exposição oficial na Inglaterra. A origem do nome “ Abissínio " está relacionada ao local de onde foram trazidos aqueles exemplares. A introdução da raça na América do Norte ocorreu nos primeiros anos do século passado.
Os Abissínios atuais, ainda conservam uma aparência selvagem do Felis libica(gato selvagem africano e ancestral de todos os gatos domésticos ).




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