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quarta-feira, 14 de abril de 2010

DANONE E OLIVIA

DANONE

O None (apelido que ele atende) foi abandonado em frente á minha casa, num terreno baldio com sua irmã. No início eu não sabia que eles eram cães porque o choro era muito parecido com miados de gato. Esperei amanhecer para poder procurar os "gatinhos" melhor. Meu marido foi comigo e como tinha muito mato e entulho só conseguimos encontrá-los porque os gritos de um deles era muito alto. Meu marido esticou a mão em um buraco e tirou dois cachorrinhos! O macho era maior que a fêmea, o umbigo deles ainda não tinha caído e os olhos ainda estavam fechados.
E foi assim que começou!
Passei a chamá-los de Dara e Danone.
Com uma mamadeira passei a alimentá-los com leite de caixinha, mas não sabia se isso iria salvá-los pois eram muito pequenos. Passado uns 4 dias, a fêmea começou a ficar molinha, não bebia mais leite e acabou não resistindo.
Em compensação o None bebia muito leite e crescia muito rápido. Aos poucos fui molhando a ração com água e ele começou a se alimentar sozinho.
Tive a oportunidade de ver os dentes dele serem trocados. Consegui encontrar 3 dentinhos perdidos pela casa e guardo até hoje comigo.
Hoje o None tem quase 2 aninhos e a cada dia que passa mais amo esse cão! E se existe céu para os animais, quero que o None vá pra lá quando chegar a hora!

OLIVIA

Mais uma vez a história se repete! Dessa vez os gritos eram mesmo de um gatinho, ou melhor, gatinha. Ela foi abandonada em uma casa velha também perto de minha casa.
No início eu comecei a levar leitinho e ração molhada, mas quando ela me via, ficava tão desesperada que sempre derrubava os potinhos e por fim não comia nada. Também havia um cachorro da vizinha ao lado que conseguia entrar nessa casa e espantava a gatinha pra poder comer a comidinha dela.
Até que um dia eu a chamei e ela não respondeu! Então pedi permissão pra dona da casa ao lado para passar pelo quintal dela e tentar entrar na casa velha para poder encontrar a gata. Com meus pés cheios de lama, chamei, chamei e ela não respondeu. Até que a encontrei encolhida de baixo de um tanque velho. Acho que ela estava se escondendo do cachorro.
Foi depois deste episódio que novamente conversei com meu marido e decidimos adotá-la.
O None ficou enciumado no inicio, mas hoje a defende com unhas e dentes (no bom sentido). Os dois brincam muito e dão muito trabalho, mas o carinho que eles retribuem a nós compensa qualquer bagunça.

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