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sábado, 17 de abril de 2010

QUASE HUMANOS

Foi-se o tempo em que os cachorros, gatos e outros bichos eram apenas animais de estimação. A julgar por uma indústria de pets cada vez mais criativa, que apresenta todos os anos novidades como colchões magnéticos, jóias, cosméticos e hotéis fazenda com chalés individuais para cada animal, fica claro que a bicharada já conquistou sua cadeira de honra em lares do campo ou das grandes cidades. O Brasil possue hoje a segunda maior população de animais domésticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. São 28,8 milhões de cães, 13 milhões de gatos e 4 milhões de outras espécies de companhia, que renderam ás empresas do setor, em 2007, um faturamento de mais de 9 bilhões de reais. A previsão é que o balanço de 2008 feche com um saldo de 5% maior, segundo Lígia Amorim, diretora-geral da Nielsen, empresa organizadora da maior feira brasileira do ramo, a Pet South America. Os produtos alimentícios foram responsáveis por 75% da receita de 2007. Mas a tendência é que outros segmentos ganhem maior expressão no mercado. "Atualmente, no brasil, o setor de serviços, como hotéis e atendimentos veterinários, responde por 13% do total de dividendos, enquanto em outros países esse número sobe para até 28%", resssalta Lígia. Produtos de saúde e embelezamento correspondem a 7% do negócio, e equipamentos e acessórios, 5%. A diretora explica por que aposta numa expansão ainda maior em outras áreas. "Os pets passaram a ser mais um membro da família. Há muito espaço para crescer."


(Trecho da revista Globo Rural pág 43 - fevereiro de 2009)

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